14 de jan. de 2008

Quando irei me perdoar?


Escrevo um soneto a mim mesmo
longe esta de ser uma obra
mais para um grito a esmo

De alguém que se olha no espelho
e não consegue reconhecer
o homem, o guri ou o pequeno fedelho

A vida é um caminho longo de encontro e desencontros
de momentos, tormentos, pouco amor e muita dor
é um barril de pólvora pronto para estourar
em meus olhos, meus braços e tantos outros pontos

Me visto todo dia para ser uma pessoa diferente
mas parece que sempre estou sujo
de todas as loucuras que invadem minha mente
e delas onde está você, são as que mais uso.

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