4 de jan. de 2008

Deja Vu

Somos filhos de uma semente
que ousaram chamar liberdade,
mas que brotou podada,
crescendo entre sonhos
e o farfalhar de contínuas mudanças.

Presenciamos o murro cair,
a foice e o martelo enferrujarem,
uma doença que mata pelo prazer
e bombas que caem a todo o momento
em nome da paz.

Em frente aos nossos olhos
uma gama de novidades,
de pseudonovidades,
que nos deixam abobalhados
em pensar no que está por vir.

Há todo momento escutamos
doces nostalgias de tempos,
de flores, de músicas e de atos
Sabendo que a cada dia mais
enterradas estão no passado

Somos a geração que já não é
nova e que ainda não é antiga,
mas que como todas constata
que a realidade, nunca foi um
sonho bom de viver.

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