15 de abr. de 2008

Réu confesso

Guitarra distorcida
Morrison nos ouvidos
Morte como amiga
nos caminhos perdidos

Insanidade temporária
a ser vivida
forma precária
da poesia da vida

“People are strange when you’re a stranger
Faces look ugly when you’re alone
Women seem wicked when you’re unwanted
Streets are uneven when you’re down”
***

Na prisão do destino
sou réu confesso
da falta de tino
e do amor inverso

E ao meu relógio dessincronizado
que quebrarei na parede
ao mostrar meu amor em tempo errado
deixou o coração dela seco e sem sede

Agora um lento caminhar
ao rumo do desconhecido
um novo amar
que me deixa entorpecido

E ao tempo restaram
os ponteiros de um relógio quebrado
um réu confesso
e um amor em verso.
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*** People are strange – (The Doors)
tradução da parte acima:
"Pessoas ficam estranhas quando você é um estranho
Rostos olham feio quando você está sozinho
Mulheres parecem malvadas quando você é indesejado
As ruas são irregulares quando você está pra baixo"
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